Juntamente com o governador Romeu Zema, os secretários de Governo e de Planejamento, Igor Eto e Otto Levy, participaram, na segunda-feira (20/07), de uma live, para tirar dúvidas sobre a Reforma da Previdência dos servidores civis estaduais mineiros que estão inseridos no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Os secretários e o governador responderam a diversas perguntas enviadas pelas redes sociais.

Minas Gerais é um dos seis estados brasileiros que ainda não passaram pela reformulação do sistema previdenciário, e a proposta do evento, transmitido pelos canais digitais do governador Romeu Zema, foi responder às dúvidas enviadas pelos servidores pelas redes sociais. O secretário de Estado de Governo, Igor Eto, destacou que essa reforma é para todos os servidores de carreira de todos os poderes, seja poder executivo, legislativo e judiciário.

Dentre as questões enviadas, Eto esclareceu sobre as especificidades da reforma para as categorias da segurança pública. “Os servidores da segurança pública civil estão todos sendo tratados da mesma forma, não há diferenciação. Estamos conversando com todos os setores para ouvir as propostas de melhorias e adequações às peculiaridades de cada carreira, seja relacionado ao tempo de contribuição, idade ou outra característica. Os militares já tiveram sua reforma da previdência no âmbito federal, assim como cidadão comum, restando servidores estaduais e servidores da segurança pública civis. A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vem fazendo essa discussão e o governo estadual conta com contribuições das categorias para discutir e aprimorar a reforma. Nós precisamos dessa reforma, não há espaço para não fazê-la, e a qualidade dela depende de todos”, destacou.

Eto também reforçou sobre o trabalho do parlamento mineiro. “Desde o dia em que o texto da reforma da previdência chegou à casa do legislativo do estado, todos os parlamentares, de todos os partidos, se dispuseram a discutir o texto da reforma. Isso é importante e fundamental para o desenvolvimento do nosso estado. Quando isso acontece e todos se dispõe é sinal de que estamos caminhando a frente. Claro que cada grupo tem sua defesa e faz suas proposta, e isso é muito bem recebido pelo governo estadual. Mas, não podemos esquecer que o foco visa o servidor estadual. É para ele essa reforma, é para cumprir a promessa que foi feita a ele, de uma aposentadoria digna, para a sustentabilidade do sistema previdenciário de Minas Gerais”, afirma.

Projeto da reforma
Justo e igualitário, o projeto tem como objetivo ajudar a devolver a robustez econômica de Minas, perdida ao longo dos últimos anos. Grandes resultados são esperados no longo prazo, mas já nos primeiros anos é possível perceber impacto no caixa. Em 2021, por exemplo, se o texto for aprovado na íntegra, o governo deixará de gastar R$ 2,3 bilhões. Em 2022, R$ 2,6 bilhões e assim progressivamente. Em dez anos, estima-se que o Tesouro deixe de arcar com R$ 32,6 bilhões da previdência. Isso significa mais investimentos em saúde, educação e serviços públicos.